Relação de trabalho escravidão
TRABALHO ESCRAVO O grau de pressão econômica e social atingia o máximo possível. A coerção física resultava na propriedade da pessoa do escravo e do fato de ele não possuir a mínima esfera de ação individual. Ao escravo não pertencia qualquer meio de trabalho e, por vezes, nem sequer os mais simples objetos de consumo. Não dispunha de qualquer iniciativa no processo produtivo, pelo que não tinha qualquer estímulo. O senhor só lhe assegurava o mínimo fisiológico vital. Os escravos, embora transformados na prática em trabalhadores, não podiam participar das possibilidades de expressão concedidas a estes. Eram estabelecidos castigos aos escravos que fugissem dos seus donos. As sangrentas repressões estimulavam a rebelião que levava à fuga isolada ou coletiva. Por vezes, o desespero manifestava-se pelo suicídio, pela automutilação, pela sabotagem dos bens do patrão, pela sua destruição física, por envenenamento ou utilização de armas ou ferramentas disponíveis. Uma das principais fontes de escravos foi, pelo menos no início, a captura de prisioneiros. Os escravos oriundos de outras tribos eram considerados como uma espécie de membros da família, subalternos e sem plenos direitos, a quem eram atribuídas as tarefas mais pesadas. Os vencedores, nas contínuas guerras inertribais e entre estados, reduziam os prisioneiros à escravidão. Os escravos eram também utilizados como tributos humanos entregues pelos povos vassalos Surgiram também indivíduos que se tornaram escravos devido à impossibilidade do pagamento das suas dívidas. A escravidão dos camponeses e das suas famílias, juntamente com a confiscação do gado, era uma ameaça sempre presente quando não podiam pagar a renda ou os empréstimos. As classes dominantes, quando os escravos eram caros e pouco numerosos, procuravam escravizar os agricultores livres por meio de empréstimos usurários exigindo como penhor terras, casas ou mesmo membros da família. Por vezes, eram entregues indivíduos