Relação de imperialismo e nacionalismo com o livro "Eu sou Malala"

É possível alistarmos diversas relações entre movimentos, culturas e religiões com políticas ou teses históricas. Absolutismo, colonialismo, nazismo, dentre outras ideologias, surgem aludindo determinado grupo social, conflito, revoluções ou etnias. Porém, apesar desses termos serem antigos, seu contexto histórico pode fazer referência à temas atuais, como poder relacionar o imperialismo com o grupo Talibã, ou o nacionalismo com o caso da paquistanesa Malala Yousafzai, ambos do mesmo território, presentes no livro ''Eu sou Malala''.
O imperialismo, mais precisamente o imperialismo cultural, consiste em impor sua cultura, crença, tradição e ideologia. Os imperialistas determinam o seu domínio sobre os povos fatores econômicos, políticos ou ideológicos. Seu objetivo é a manipulação dos pensamentos da sociedade menos favorecida, induzindo ao povo apenas pensamentos dos imperialistas.
Com o nosso conhecimento prévio, é possível observarmos que o imperialismo se coincide com as ideologias do grupo Talibã, mesmo que estes se considerem apenas nacionalistas. O Talibã é um grupo político que governa o Paquistão e o Afeganistão, seus componentes têm como propósito proibir a cultura ocidental, obrigar que mulheres usem burca e homens não se barbeiem, condenam o estudo e a educação pra meninas e mulheres, são contrários à qualquer outra crença religiosa considerada anti-islâmica, sendo que qualquer afegã ou paquistanês que viole alguma destas leis, sofrem graves consequências, como aconteceu com Malala, uma jovem estudante que não abria mão dos seus direitos, e por isso, foi vítima de tiro na cabeça por um talibã, a fim de silenciá-la para que não ''contamine'' outras mulheres com seus ideais.
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, Malala Yousafzai, uma jovem que recusou-se a permanecer em silêncio, lutou por direitos à educação feminina, valorização da mulher, e principalmente pelos direitos iguais. Após ser vitima de um atentado por parte do grupo Talibã, Malala