Relação da música minha alma e o filme som ao redor

Centro universitário Unisant’anna

Trabalho de sociologia e antropologia “Minha alma e o Som ao redor”

2014

INTRODUÇÃO E texto a seguir iremos falar entre a relação do filme “o som ao redor” e compara-lo com a musica do Rappa “minha alma” e encontrar suas metáforas. Conseguimos ver que a maior parte da sociedade é influenciada pela mídia, e desta maior parte são privilegiadas, tendo mais atenção do que a própria periferia que precisam de mais ajuda, pois se todos os governos (federais, estaduais e municipais) pensassem um pouco mais nas periferias, a população brasileira estaria mais evoluída, sem tirar o comodismo da sociedade perante aos acontecimentos políticos, econômicos e sociais que o país apresenta, dizemos estar seguros nas nossas casas cheias de grades, com nossos carros, nosso cartão de crédito, vamos nos aprisionando, garantindo apenas o que está dentro das nossas casas, sem se importar com o social, exigimos o fim da violência, mas não tomamos atitudes para buscar a tranquilidade.

DESENVOLVIMENTO Nosso olhar, por todo o filme, fica restrito ao mundo privado: tanto o mundo público quanto o mundo natural somem de vista. A maioria dos personagens, apesar de viverem em uma cidade litorânea como o Recife, a poucos metros do mar, não o enxergam: o concreto dos muros e dos arranha-céus dificulta a visão da paisagem que poderia se abrir para a imensidão. As águas só são mostradas em poucas cenas, e uma placa avisa os banhistas sobre o perigo de ataque de tubarões. Tudo em O Som ao Redor retrata a condição do medo daqueles que se encerram no privado e não enxergam o Mundo. O filme retrata os vários sintomas do apagamento do mundo comum e de nossa faculdade de ação sobre ele: enjaulados em bunkers de alta-tecnologia, protegidos por guardas armados que o dinheiro compra, viciados num conforto que segrega até mesmo o conhecimento da miséria alheia, estes personagens se esqueceram