Relação da doença periodontal com a doença cardiovascular
Estudos epidemiológicos (relação causa/efeito) indicam que as doenças periodontais (periodontite, gengivite, etc.) são um factor de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
A nossa boca é como um espelho pois reflete o estado do nosso organismo, o que faz dela um sistema de alarme essencial. As doenças da cavidade oral mais comuns são as cáries e as doenças periodontais sendo estas tomadas como pontos de referência para determinar o grau de saúde de um individuo.
Muitas doenças sistémicas como a diabetes metllitus, as doenças cardiovasculares e as doenças respiratórias estão relacionadas com infecções orais. Estudos epidemiológicos têm aprovado que as doenças periodontais aumentam o risco de se desenvolver doenças. Vários investigadores têm investigado o efeito da saúde oral no resto do corpo. A teoria da infecção focal foi publicada em 1891. Esta sugeria que os microorganismos ou os seus produtos residuais infectam locais adjacentes ao local de entrada. Outros defensores desta teoria culpam o foco da infecção por várias doenças sistémicas como a pneumonia, a tuberculose, a sífilis e a meningite. A teoria do foco de infecção, forneceu dados que apoiam o facto de a doença periodontal ser um factor de risco para a doença cardiovascular, cerebrovascular e respiratória.
As doenças periodontais têm prevalecido ao longo dos tempos, porém não há registo de variações significativas. Foram realizados estudos baseados em evidências clinicas que sugeriam que os danos causados às estruturas de suporte dos dentes pela doença periodontal em jovens adultos são irreparáveis, ao passo que na idade adulta média devasta uma grande porção da dentição e priva muitas pessoas de todos os seus dentes, muito antes da velhice, contudo não se pode avaliar os efeitos das doenças periodontais na população geral.
As doenças periodontais inflamatórias são provavelmente as infecções mais comuns no mundo, entre