relaçoes fraternas

Relações Fraternas
Primeiramente, destacaremos as características das relações fraternas ao longo do ciclo vital da família. Estas têm por base tanto afetos positivos quanto negativos, demonstrando o quão intensa são as experiências entre irmãos.
O subsistema fraterno ou fratria é inaugurado quando nasce o segundo filho. Neste processo, o primogênito passa, geralmente, pela vivência de um sentimento de ambivalência, tanto para com os pais como para com o irmão que acaba de chegar.
A chegada de mais uma criança exige organizações, presentes e futuras, pois o filho único possuía acesso parental exclusivo, tendo na maioria das vezes, somente os pais e outros adultos como referencia.
O irmão mais velho assume a carga de responsabilidade e referência frente ao irmão mais novo, passando a estabelecer uma hierarquia diferenciada.
Uma característica importante e peculiar do relacionamento fraterno é que ele não pode ser desfeito, pois não existem ex-irmãos.
Atualmente consideramos diferentes tipos de irmão: biológicos, adotivos, meio irmãos (filhos de um só dos pais com outra pessoa), irmãos políticos (filhos de padrasto ou madrasta), irmãos fictícios, que são aqueles amigos que estabelecem tão intensamente um laço afetivo, que acabam construindo um vínculo fraternal.
A relação fraterna serve como um laboratório de experiências que nos preparam para a vida fora do núcleo familiar, que nos ensinam a compartilhar, competir, negociar, imitar, se diferenciar entre outras habilidades e sentimentos que, através destas trocas, passam a fazer parte das características de cada um de nós. É uma relação mutável e que tem um estágio de formação e fortalecimento durante a infância. Na adolescência são intensos os conflitos em meio a tantas transformações. Na idade adulta e na velhice é quando ocorre o reequilíbrio e uma nova forma de manutenção desta relação, agora mais baseada no apoio e na cooperação.
Quando há a chegada de um novo membro em um núcleo familiar, o