Relatório
De
Soldagem
ELETRODO REVESTIDO
O processo de soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido consiste na abertura e manutenção de um arco elétrico entre o eletrodo revestido e a peça a ser soldada, de modo a fundir simultaneamente o eletrodo e a peça. O calor gerado pelo arco funde o metal de base, a alma do eletrodo e o revestimento. O metal fundido do eletrodo é transferido para a peça, formando uma poça fundida que é protegida da atmosfera (0 2 e N2) pelos gases de combustão do revestimento do eletrodo. O metal depositado e as gotas ejetadas do metal fundido recebem uma proteção adicional por meio do banho de escória, a qual é formada pela queima de alguns componentes do revestimento. Este processo de soldagem é muito empregado graças à sua versatilidade, ao baixo custo de operação, à simplicidade dos equipamentos necessários e à possibilidade de uso em locais de difícil acesso ou sujeitos a ventos. As desvantagens do processo são a baixa produtividade, os cuidados especiais que são necessários no tratamento e manuseio dos eletrodos revestidos e o grande volume de gases e fumos gerados durante a soldagem
(prejudiciais à saúde, principalmente em ambientes fechados).
Os eletrodos revestidos são classificados em diversos tipos, quanto ao seu material de revestimento. Esses materiais de revestimento podem ser classificados em seis grupos principais: elementos de liga, aglomerantes, formadores de gases, estabilizadores do arco, formadores de e escória e plasticizantes. Elementos de liga: elementos de liga como molibdênio, cromo, níquel, manganês e outros conferem propriedades mecânicas especificas ao metal de solda. Aglomerantes: silicatos solúveis como os de sódio e potássio são empregados no revestimento dos eletrodos como aglomerantes. As funções dos aglomerantes são formar uma massa plástica de material de revestimento capaz de ser extrudada e secada no forno. O revestimento final após a passagem no forno deve