Relatório

1.1. Terapia Ocupacional:

A velhice, como as outras fases da vida, se caracteriza por mudanças físicas e mentais. É uma etapa onde muitas vezes há angústias e inquietações. A fragilidade conseqüente do envelhecimento é uma realidade. Não existe uma concepção única de velhice. Por certo, que esta fragilidade pode se apresentar em formas e níveis diferentes. Várias são as alterações biofisiológicas que ocorrem no homem durante o processo de envelhecimento, variando de pessoa para pessoa e dependendo do contexto no qual estão inseridas.
A Terapia Ocupacional é uma profissão que apresenta ampla base de conhecimento derivada tanto das ciências médicas como sociais. É a arte e a ciência de auxiliar as pessoas a realizarem as atividades de vida diária (AVD), atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e atividades de vida do trabalho (AVT) e do lazer (AVL), (NEISTADT; CREPEAU, 2002).
A necessidade de se utilizar a Terapia Ocupacional junto aos idosos da Casa do Idoso São Vicente de Paulo, surgiu diante da convivência com os mesmos e da utilidade que seria fazer uso de tal método com estes, onde somos conscientes que as pessoas nesta fase da vida sofrem alterações físicas e psicológicas causadas pelo processo fisiológico ou patológico do envelhecimento.
Compreende-se a Terapia Ocupacional como intervenção sócio-psicoterapêutica que se define como a arte de adequar atividades e recursos às necessidades de cada indivíduo buscando a sua melhor funcionalidade nos aspectos físico, emocional, social, cultural e educacional, com objetivo de integrar indivíduos excluídos da sociedade.
As atividades servem de espaço onde os idosos podem falar, experimentar e refletir sobre sua vida. A atividade funciona principalmente como facilitadora da expressão e da comunicação dos idosos, além de lhes dar oportunidade de criar algo a partir de sua própria cultura, conhecimento e história. (LIBERMAN, 1998, p. 12)
A terapia Ocupacional através da atividade, oferecerá a oportunidade