Relatório: A luta pela Utopia Real- Antônio Conselheiro
Quando falamos em Canudos, lembramos de Antônio Conselheiro e das brutais investidas dos soldados da República que destruíram o povoado de Belo Monte, chamado também de Canudos. Nesse sentidos podemos lembrar da grande utopia que Conselheiro pregava, da justiça que ele falava, e do céu que poderia ser alcançado na terra. Conselheiro era um homem bom e generoso, tudo que ele queria era ajudar aquele povo que sofria com a injustiça do governo. E foi perseguido durantes anos taxado de louco e fanático, mas Antônio tinha uma utopia que poderia se tornar real e se tornou quando fundou junto com os sertanejos a cidadezinha de Canudos, a que chamou os livros de “utopia real”. A partir disso, a sua cidade foi crescendo, e prosperando, era o sonho de qualquer daqueles sertanejos que viviam na miséria, não se pagavam impostos, tudo era dividido igualmente, havia realmente uma liberdade. Em contrapartida o governo não gostava nada dessa “revolução” dos jagunços junto com Antônio Conselheiro. No total foram quatro ataques, os três primeiros com vitória de canudos, e principalmente de Conselheiro pois sabia muito bem as investidas de guerra e defesa. Porém a ultima foi uma verdadeira tragédia, com mais de 20 mil soldados, saqueando e matando a vida de belo monte, a utopia virou pó e caldáveis. E a tragédia não para nas centenas de mortos, as mulheres e crianças sobreviventes viram escravas e prostitutas dos soldados, dos generais, e dos jornalistas. A luta pela utopia, virou um real genocídio.