relatório visita bovino de leite
No dia 20 de maio de 2014 estivemos, juntamente com o Profº Evando, visitando as instalações a qual é destinada à criação de bovinos para a produção de leite, estas são da raça Holandesa (origem Européia).
Para corte, normalmente, utiliza-se animais de origem zebuína, como o nelore, o maior exemplo e alguns mestiços. Para leite, raças de origem européia, são mais indicados, devido à alta produtividade, porém sua adaptação em nossa região deve ser realizada à partir de cruzamentos com raças mais adaptadas à esta região (como exemplo, cruzamento de animais de origem europeia com animais de origem zebuína).
A temperatura ideal de adaptação da raça Holandesa é em torno dos 17ºC.
No local só há produção de fêmeas, devido ao objetivo em questão, o interesse da propriedade ser o leite. Não há machos, estes são destinados a outros locais, pois ali todas as vacas são inseminadas, anteriormente utilizavam o sêmen sexado, porém, devido a redução de custos, estes foram substituídos por sêmens comuns, ou seja, sem a identificação do sexo anteriormente à inseminação.
As vacas (novilhas) ficam à pasto, quando elas são inseminadas pela primeira vez e, à partir disso, todas que estiverem em gestação ficam semi-confinadas, até próximo à parição.
As bezerras recém-paridas, ficam 7 dias separadas das mães e vão para o bezerreiro. O bezerreiro é constituído de baias pequenas, com telhado, do tamanho que suporte os mesmos, com cama de palha de café, com alimentação e água disponíveis.
Um sinal nítido de que o animal não esteja em sua perfeita adaptação e esteja sentindo o ambiente, está no ato de ofegar bruscamente, ou seja, respiração superficial e rápida. Pudemos notar que uma bezerra estava com estes sintomas, pois o metabolismo do animal novo é mais acelerado e sente mais as adversidades ambientais.