Relatório Urinalise
A urina é constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água e podem ocorrem grandes variações na concentração dessas substâncias devido a fatores como alimentação, atividade física, metabolismo orgânico, função endócrina e até mesmo a postura corporal (STRASINGER, 2000).
A urinalise compõe um dos setores do laboratório de analises clinicas. Com base em alguns achados históricos podemos observar que foram encontradas referencias ao estudo da urina nos desenhos dos homens da caverna e nos hierografos egípcios. Embora não contassem com os sofisticados métodos atuais, possuíam informações diagnosticas a partir de observações básicas (cor, turvação, odor, volume, viscosidade, etc). Atualmente essas características ainda são observadas, porem os modernos métodos da urinalise ampliou seu campo de ação, abrangendo o exame físico, a analise bioquímica e exame microscópico do sedimento urinário (STRASINGER, 2000).
Uns dos aparelhos eletrônicos mais utilizados para que possa analisar anormalidade na urina são os microscópios. Este aparelho possui diversos tipos sendo eles: microscópio de fluorescência comum, de fluorescência confocal, de contraste de fase e interferência de Nomarski e o de polarização. Sendo que cada um destes, se direciona a analisar material biológico especifico. No estágio utilizou-se o microscópio óptico, que é utilizado para regular e ampliar, possui lentes multicoloridas e ultravioletas, capazes de enxergar através da luz o que não é possível de serem visualizadas a olho nu (DALMOLIN, 2011).
A uroanalise foi introduzida como parte do exame de rotina por Richard Bright, em 1827. Porem na década de 30 esses exames deixou de ser analisados rotineiramente devido a complexidade dos mesmos. Felizmente, o desenvolvimento das modernas técnicas de analise resgatou a uroanalise de rotina, se mantendo então como parte integrante do exame do paciente. (STRASINGER, 2000).
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