RELATÓRIO TÉCNICO: TRANSPORTE NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA
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INTRODUÇÃOUm dos principais problemas das metrópoles da atualidade é a mobilidade
nos centros urbanos, onde ocorre um crescimento demográfico cada vez maior. A
Região Metropolitana da Baixada Santista, por sua importância econômica e por
suas características geográficas, tem caminhado no mesmo sentido, especialmente
em decorrência do Porto de Santos, do comércio local, da exploração turística e das
descobertas no ramo petrolífero, o que tem gerado expectativa quanto as soluções
para melhoria dos transportes de pessoas e de cargas.
Com o aumento populacional, o tráfego de pessoas e de veículos se
intensifica o que gera uma demanda por novas soluções sobre o tema, uma vez
que os meios de transporte, inclusive público, utilizados atualmente não atendem à
população de maneira eficiente bem como os sistemas de transporte de cargas não
são suficientes para as exigências do mercado logístico.
Esse relatório técnico tem como objetivo descrever de forma sucinta o cenário
da mobilidade urbana onde são destacados os tipos de transportes utilizados
para transporte de passageiros e cargas, as formas alternativas de transporte e a
implantação de novos sistemas de transporte da Região Metropolitana da Baixada
Santista (RMBS) utilizando um trabalho de pesquisa.
O trabalho salienta a necessidade da implantação de sistemas eficientes não
somente no que tange a satisfação das populações da região e do transporte de
cargas, mas também no que se refere a melhoria na qualidade de vida das pessoas
e, inclusive, do meio ambiente da região.
1. A BAIXADA SANTISTA E O TRANSPORTE
Criada pela Lei Complementar no 815 de 30 de julho de 1996, a Região
Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) é composta por nove municípios:
Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e
São Vicente. Com cerca de 1,7 milhão de habitantes, a RMBS ocupa uma área de
2.373 km2 ou