Relatório sobre renascimento e sobre o "mito do mau selvagem"
O Renascimento tem a ânsia de descobrir locais desconhecidos, seus habitantes e criar teorias para explicar sobre esses povos exóticos. Essa época tinha interesse na natureza. Deus não era mais o centro de tudo. Humanidade versus animalidade.
Os descobridores queriam saber se esses seres de diferentes culturas eram também considerados humanos. Essa dúvida foi proposta no século XIX
Na época, o que definia um ser como humano era, pela base religiosa, se este tinha alma e se sabia sobre o pecado original.
As primeiras fontes de informação que existem são: as reações dos viajantes (literatura de viagem) e os relatórios dos missionários.
A questão foi resolvida no século XXI, com pensamentos do século XVI (Las Casas, a favor dos índios; Sepulvera, contra os bárbaros) que se opunham em todas as características. Um idolatrava o selvagem e o outro queria excluí-lo.
A diversidade dos homens era vista como uma aberração.
Na Antiguidade Grega quem era diferente era taxado de bárbaro.
A “aberração” era expulsa para a floresta e isso era visto como um fato normal.
Pelo critério religioso, os índios, eram vistos como diabos, pois andavam nus ou com peles de animais, eram canibais, falavam em uma língua inteligível e eram feios. Abriam uma série de ausências que para os religiosos eram extremamente necessárias, como: não tinham moral, não tinham lei, não tinham religião, não tinham Estado, não tinham razão, não tinham objetivo, não tinham arte, não tinham passado, não tinham futuro.
Já que eles não tinham futuro, uma corrente achava que nada havia de ser esperado deles; já outra corrente acreditava que desse modo, poderiam fazê-los evoluir (conjunto de forças da ação missionária mais a ação administrativa).
Gomara, em “História Geral dos Índios”, escreve sobre a crença na grande vitória de terem catequizado os índios e terem acabado com seus maus costumes. Ensinaram o alfabeto, o uso de