Relatório sobre cruzamentos das espécies mutantes de drosophila melanogaster: vestigial x white
Departamento De Genética – CCS
Disciplina De Introdução À Genética
Professora: Tânia Rieger
Relatório sobre cruzamentos das espécies mutantes de Drosophila melanogaster: Vestigial x White
Alunos: Leonardo Mendes, Maria Gorete, Natália Géssica, Priscila Correia, Rebeka de Oliveira, Rodrigo Bezerra.
Ciências Biológicas/Bacharelado – 2º Período
Recife, junho de 2012
1. Introdução
A Drosophila melanogaster é uma mosca, pequena de corpo marrom claro, olhos vermelhos, cerca de 2mm de comprimento e um par de asas normais, sendo comumente encontrado perto de frutos apodrecidos por se alimentar de leveduras nos frutos caídos e em decomposição. Tem sido usado por mais de um século para estudar a genética e se presta bem a estudos comportamentais, pois representa um ótimo modelo tanto para a análise genética como para o estudo da hereditariedade. Outras vantagens do uso das delas também se dá por sua manutenção laboratorial ser a uma temperatura ambiente em torno de 25° C; ter poucas exigências nutricionais e de espaço, o pequeno tamanho facilitando a cultura; uma morfologia facilmente observada com uma lupa que amplie de 20-40 vezes, alta produtividade, e o fato dela conseguir completar seu ciclo de dez dias.
Seu desenvolvimento inicia-se pelo zigoto que se transforam em embrião e posteriormente em larva. À medida que a larva cresce, ela ultrapassa sua cutícula de quitina abandonando-a e desenvolvendo nova, repetindo este estágio de mudança por mais duas vezes, alcançando este terceiro estágio por volta do 5º dia após fertilização. Próximo ao final deste estágio, corpo da larva diminui, a cutícula se espessa e acumula pigmento à medida que se tornar o revestimento o quitinoso em pupa. As estruturas adultas, como cabeça, asas e pernas, desenvolvem-se no envoltório pupal provenientes dos tecidos presentes na fase larval, os discos imaginais. À medida que as estruturas adultas se desenvolvem, as estruturas larvais