Relatório Skinner

Básicamente a Psicologia é apresentada e interpretada como o campo do saber, um certo modo de se abordar conjuntos de problemas constituídos.
Espera-se da Psicologia que lide com produtos dessas mudanças, dificuldades novas experimentadas pelo indíviduos em suas relações com o mundo.
O campo do saber da Psicologia já nasce multifacetado, não pelo fato que é habitado por discursos conflitantes, mas porque seus conteúdos têm uma conformação variada respondendo as demandas sociais em várias direções. Ou seja, o campo psicológico se constitui históricamente como Filosofia, Ciência e Profissão. Pensando assim a tarefa de compreender seus desenvolvimentos em muitas direções e o conflito sempre serão comparaveis.
Podendo assim, ser representado como um triângulo o campo da Psicologia cujos correspondem aquelas três áreas, sugerindo de imediato a ligação ou vínculo do que pertence a uma área como o que pertence às demais.
Produções consistentes e Psicologia localizam-se em pontos variados da área interna da figura, guardam relações variadas com preocupações/interesses filosóficos, científicos e aplicados aproximam-se mais de uma do que de outra área.
Na medida em que a análise do comportamento é considerada um sistema psicólogico, sugere-se que ela é mais do que a ciência experimental referida nos manuais de Psicologia, no interior do qual se articulam conteúdos filosóficos, empíricos e aplicados.
Na análise do comportamento, o behaviorismo radical ocupa o lugar das produções filosóficas, reflexivas ou conceituais. Isso leva Skinner a se referir-se ao behaviorismo radical como "uma filosofia da ciência que se ocupa do objeto de, estudos e dos métodos da Psicologia."
O vértice da produção científica é representado pela pesquisa empírica, frequentemente referida como análise experimental do comportamento, mas que em muitas circunstâncias, é apenas descritiva, não envolvendo a manipulação de váriaveis típicas da aplicação do método experimental. No vértice das