Relatório Sistema de informação
O exame parte de uma ou mais amostras de fezes, de preferência colhidas pela manhã. O jeito mais cômodo de colher essas amostras é evacuar sobre um papel ou plástico secos e transferir uma porção das fezes (meia colher de sopa é o bastante) para o pote coletor que os laboratórios geralmente fornecem, com a colherzinha que normalmente vem dentro dele, o qual deve ser bem protegido e refrigerado, se houver demora em levá-lo ao laboratório.
Em alguns casos, o médico pode pedir que sejam colhidas três amostras de fezes, em dias diferentes, preferencialmente com intervalos de 2 a 3 dias. Nesses casos, o laboratório deve fornecer um frasco com o líquido MIF (Merthiolate-Iodo-Formol), que serve para coletar as amostras (que podem ou não serem acumuladas no mesmo frasco) e mantê-las utilizáveis pelo tempo necessário.
Existem vários métodos laboratoriais de preparação do material. Um exame macroscópio pode ser feito através da tamização (peneiração, coação) de uma solução contendo as fezes, que retém alguns elementos patógenos, mas geralmente elas terminam por serem submetidas também a um exame microscópio, mediante preparações adequadas.
Não é necessário jejum. A ingestão de carnes vermelhas e mal passadas deve ser evitada no dia anterior ao exame, já que podem ser confundidas com a presença de sangue oculto nas fezes.
Se as fezes estiverem líquidas (diarreicas), devem ser colhidas em soluções especiais, geralmente fornecidas também pelos laboratórios de análise, para serem submetidas a técnicas especiais de avaliação.
As amostras de fezes devem ser examinadas o mais rápido possível, mas se não puderem ser prontamente levadas ao laboratório o pote coletor deve ser envolvido em plástico, mantido refrigerado (no máximo por 12 horas) ou as fezes devem ser conservadas em soluções especiais, fornecidas pelos laboratórios de análise.
Os pacientes não devem estar em uso de laxantes ou terem sido submetidos a exames de contrastes radiológicos nos três dias