Relatório Sabão
Já nos primeiros anos da era cristã, os gauleses ferviam sebo e cinzas para fabricar uma forma primitiva de sabão. Conhecido pelos fenícios e artigo de luxo na Idade Média, o sabão tornou-se produto de uso generalizado a partir do século XIX. Desde a Segunda Guerra Mundial, a fabricação do sabão a partir de materiais naturais vem diminuindo em benefício do detergente sintético.
Sabões e detergentes são compostos químicos destinados à limpeza. Os detergentes são produtos sintéticos destinados a remover detritos de superfícies sólidas, lisa e porosas. O sabão é, na verdade, um tipo mais simples de detergete e compreende todos os sais gordurosos. Esses produtos são vendidos sob diversas formas: barras, flocos, grânulos (grãos), líquidos e tabletes, possuindo além de aplicações domésticas, muitas aplicações industriais e sendo utilizados como agentes de limpeza, dispersantes, lubrificantes, amaciantes, polidores etc.
Os sabões são fabricados com óleos e gorduras. Tradicionalmente, a soda caústica e as gorduras eram misturadas em grandes cubas aquecidas por diferentes meios até o ponto de ebulição. O processo moderno é o da hidrólise direta das gorduras a temperaturas elevadas.
Nesse relatório, por meio da prática será possível compreender como ocorre a reação de formação do sabão, qual a definição química do mesmo, quais reagentes usados e a função deles. Servindo assim, como uma importante base para o entendimento desse processo químico (fabricação de sabão) nas indústrias específicas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Do ponto de vista químico, o sabão é uma substância obtida da reação entre um ácido graxo (presente em gorduras e óleos) e um composto alcalino (como o hidróxido de sódio e o de potássio). Esquematicamente tem-se:
Óleo ou gordura + NaOH ou KOH sabão + glicerina ou glicerol
Equação 1 – Reação de formação do sabão Tal reação é conhecida por saponificação. Os ácidos graxos normalmente usados são o oléico, o esteárico