relatório química orgânica
A palavra sabão vem do latim sapo (sabão). O termo latino, por sua vez, tem origem no germânico saipo. O latim sapo é cognitado com a forma latina sebum, sebo.
A descoberta e a utilização do sabão são muito antigas, os vestígios mais antigos da produção de produtos semelhantes ao sabão datam 2800 a.C., na antiga Babilônia. Sabe-se da existência de uma tábua de argila datada de 2200 a.C. na qual foi escrita uma fórmula de sabão contendo água, álcali e óleo de canela-da-china (Cinnamomum aromaticum). O Papiro de Ebers, um dos tratados médicos mais importantes e antigos (Egito, 1550 a.C.), indicam que os egípcios combinavam óleos vegetais e animais com sais alcalinos e se banhavam regularmente. Nos tempos modernos, o uso do sabão se generalizou, devido a uma maior compreensão da importância da higiene na redução de agentes patogênicos.
Sabão, do ponto de vista químico, é um sal de ácido graxo. Tradicionalmente, este é produzido pela reação entre a gordura vegetal ou animal e o hidróxido de sódio ou potássio, que além do sabão produz também glicerol. Esta reação é conhecida como reação de saponificação.
O sabão é capaz de se ligar tanto a moléculas polares (como a água) quanto a moléculas apolares (como a gordura). Isto acontece porque a estrutura do sabão possui uma cadeia apolar e uma extremidade polar, conforme mostrado na figura 1.
Fig. 1 – Estrutura do sabão.
A capacidade de limpeza dos sabões depende de sua capacidade de formar emulsões com materiais solúveis nas gorduras. Nessas emulsões, o sabão consegue envolver partículas de gordura, ficando com sua cadeia apolar direcionada para a gordura. Já a extremidade polar do sabão fica direcionada para a água, permitindo assim, que a água retire matéria que normalmente é insolúvel em água.
1.1 – Objetivos Preparar sabão de sódio e analisar suas propriedades.
2 – Parte Experimental
2.1 – Dados Físico-químicos dos Regentes
Substância
Estrutura