Nanopartículas são estruturas menores que 300nm. No meio urbano são oriundas, em grande parte, da queima de combustível fóssil vindo de indústrias, carros ou outros meios de transporte. Seu acompanhamento é importante devido a sua relação com a saúde humana. A principal maneira das partículas entrarem no corpo é por inalação e posterior concentração no pulmão, causando efeitos adversos. Neste trabalho buscou-se medir as concentrações destas partículas no ar na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, RS. Foi utilizado o aparelho NanoScam modelo 3936 (TSI inc.) no período de 2014/2015 (Dezembro – Janeiro). O intervalo de tamanho escolhido para se monitorar as partículas foi de 6.15nm até 224.7nm. Foram calculadas médias horárias da concentração total e distribuição das partículas. Os resultados encontrados no fim de semana e nos dias de semana foram, respectivamente, 1.21 ± 1.11 x 10⁴ e 1.37 ± 1.21 x 10⁴. Há duas principais contribuições de nanopartículas que foram observadas: o período de rush, que se concentra no trafego da manhã entre 6h e 9h, repetindo-se no fim da tarde entre 17h e 20h e o processo de nucleação fotoquímica. Este que inicia quando há alta radiação solar e quando as concentrações de poluentes gasosos, oriundos do trafego, são baixas (NOx, por exemplo) e as concentrações de ozônio são máximas. No processo fotoquímico observou-se uma distribuição, utilizando a média dos dados, com moda centrada em 10nm que se desloca para 40nm ao longo do dia. Isto se deve a coagulação das partículas, justificado pela moda, que gera o decaimento da concentração total das mesmas. Já a distribuição do trafego mostrou-se trimodal, com pico em aproximadamente 5nm, o segundo pico entre 15-20nm e finalmente o terceiro entre 100-110nm. As correlações encontradas de radiação e ozônio, respectivamente, +245 e +200, influenciaram nas partículas de Nucleação (menores que 30nm) e demonstram o efeito fotoquímico. NOx e NO2 apresentam correlações expressivas com