Relatório Maternidade
Bárbara Maria de Oliveira Ribeiro
Isabella Martins de Andrada
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Goiânia, 2011
Interação e adaptação a mudanças constantes
Bárbara Maria de Oliveira Ribeiro
Isabella Martins de Andrada
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Para analisar essa interação da díade mãe-bebê, retorna-se aos períodos da concepção, intrauterino e parturição: momentos em que o feto corresponde aos estímulos emocionais e afetivos da mãe. Sabe-se que antes de nascer o neonato é um ser inteligente e extremamente desenvolvido, ao contrário do que muitos pensam. Colocando-se fim a utopia de que o útero é um local totalmente seguro. “A fecundação ou concepção é o processo pelo qual espermatozoide e óvulo - os gametas masculino e feminino ou células sexuais, - se fundem para criar uma única célula chamada zigoto, que então se duplica repetidamente por divisão celular para se tornar bebê”. (Papalia, 2006) Durante a concepção iniciam-se os eventos desenvolvimentais: estágio germinal, estágio embrionário e estágio fetal. O primeiro ocorre nas duas primeiras semanas, quando há implantação no útero. O segundo decorre nas próximas seis semanas em que o teste de gravidez é positivo e há formação de órgãos externos e internos. Por último o estágio fetal: entre oito semanas até o nascimento, quando alguns reflexos são visíveis e aparecem movimentos de respirar e engolir, o feto abre o olho e os pelos começam a desaparecer.
“Hoje sabemos que, muito antes de nascer, o feto pode perceber luz e som, é capaz de engolir, ter paladar, escolher uma posição predileta, registrar sensações e mensagens sensoriais; que ele dorme, sonha, acorda, boceja, esfrega os olhos, espreguiça-se, faz caretas, pisca, dá “passos”, reconhece a voz de sua mãe, brinca com o seu cordão umbilical e com a sua placenta, chupa o dedo e o dedão do