Relatório Glicemia
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-CCS
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - FACIME
CURSO: FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA
PROFESSORES: FRANCISCO DAS CHAGAS ARAÚJO SOUSA, SUZANA MARIA PEREIRA GALVÃO
controle de glicemia EM Homo sapiens sapiens
Setembro / 2013
INTRODUÇÃO
Segundo Gayton (1998), para que a glicose possa ser utilizada pelas células, ela deve ser transportada através da membrana celular para o citoplasma. Todavia, a glicose não pode difundir-se através dos poros da membrana celular, visto que o peso molecular máximo das partículas que podem fazê-lo é de cerca de 100, enquanto o da glicose atinge 180. Mesmo assim a glicose passa para o interior da célula com relativa liberdade através do mecanismo de difusão facilitada.
A velocidade do transporte da glicose, a de alguns outros monossacarídeos, é acentuadamente aumentada pela insulina. Quando o pâncreas secreta grandes quantidades de insulina, a velocidade de transporte da glicose na maioria das células é aumentada por até 10 vezes ou mais em relação à velocidade observada na ausência de secreção de insulina. Por outro lado a quantidade de glicose passível de sofrer difusão para o interior das células dos organismos na ausência de insulina, a excreção das células hepáticas e cerebrais, é demasiado pequena para suprir a quantidade de glicose normalmente necessária para o metabolismo energético. (Gayton, 1998)
Os valores de glicose fora do padrão, principalmente em processos crônicos, trazem consequências negativas como degeneração progressiva e falência de órgãos importantes (Pica et al., 2003). A melhor maneira de reduzir as complicações associadas às alterações na glicemia é tentando manter seu nível em concentrações normais (Bush, 2004), e para isso se faz necessário realizar medições da sua quantidade