relatório Filosofia
O empirismo é a teoria que afirma a participação principal das experiências sensoriais
na construção do conhecimento. Também é considerada parte fundamental do método
científico, já que todas as hipóteses e teorias devem ser testadas contra observações do
Foi definida explicitamente no século XVII por John Locke, com o argumento que a
mente seria um “quadro em branco” sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a
sensação. Ou seja, todas as pessoas nascem sem saber absolutamente nada, sem
conhecimento algum, tendo que toda a construção do conhecimento, do saber e do agir é
aprendida pela experiência, tentativa e erro. Ele se opõe a escola do Racionalismo, segundo
a qual o homem nasceria com ideias inatas, que iriam aflorando e construiriam as verdades
acerca do universo, com essas ideias os homens entenderiam os fenômenos apresentados
pelos sentidos. Dessa forma o conhecimento da verdade independeria dos sentidos físicos.
Embora seja relacionada como a teoria do conhecimento, o empirismo teve
implicações durante a história da filosofia na lógica, política, teologia, linguagens, ética, entre
outros ramos. Na idade antiga é que pela primeira vez os conhecimentos são construídos pela
experiência, pouco definida pelos filósofos sofistas, os quais acreditavam na visão relativa do
mundo. “O homem é a medida de todas as coisas”, esta frase resume que o conhecimento de
mundo é uma forma particular e pessoal, tendo a experiência como fator importante para sua
construção. Sócrates e Platão provocam o declínio desta ideia, mostrando que os sentidos são
incapazes de aprender e captar o conceito absoluto das coisas, dando base na teoria platônica
do Mundo das ideias. Aristóteles retoma o empirismo considerando que a observação do
mundo é a base para a indução, ou seja, a partir da observação empírica (obtenção de dados
particulares), podem-se tirar conclusões ou