Relatório Filosofia
Na passada aula de filosofia concluímos o estudo do Empirismo de David Hume, a sensação como origem do conhecimento. Demos como ponto de arranque a leitura e análise da Secção XII, da última parte da Parte I, da obra “Investigação sobre o Entendimento Humano” de David Hume.
Hume afirma que o ser humano, por instinto natural, desde toda a sua existência coloca toda a sua fé nos seus sentidos, o que por si nos leva a admitir a existência de um mundo exterior à nossa mente. De seguida, Hume afirma que segundo o facto de que os humanos colocam toda a sua fé neste instinto da natureza, estes supõem sempre que as imagens, apresentadas pelos seus sentidos, são objectos externos e nunca questionam o facto de que as imagens não passam de simples representações. Para concluir este ponto, acrescenta um exemplo da preceção que temos dos objetos em relação da distância de que estes estão de nós e outros fatores, por exemplo quando vemos uma estrada muito comprida, com cerca de 10Km em linha reta, o seu fim parece um ponto, mas na realidade a estrada é sempre igual em todo o seu comprimento. Ou seja, a existência destes objectos não depende de um sujeito que os percepciona. Hume conclui assim que a nossa mente apenas pode ter acesso a imagens transmitidas pelos sentidos, isto é, nada pode estar presente na nossa mente a não ser uma imagem ou perceção e os sentidos são apenas entradas onde as imagens são transportadas, sem conseguirem suscitar a comunicação imediata entre a mente e o objeto. A estrada que vemos, parece acabar num ponto devido ao seu enorme comprimento, mas a estrada na realidade é sempre uniforme independentemente da nossa existência, e que não passava da sua imagem, que estava presente à mente.
Segundo David Hume, quando, pelo raciocínio somos obrigados a afastarmo-nos dos instintos da natureza ficamos numa situação embaraçosa. Seguidamente afirma que todas a representações existentes na mente são fornecidas através da experiência, por sua vez