relatório filme preciosa
Clarice, uma jovem americana de 16 anos, convive com a descriminação e preconceitos por ser pobre, negra, analfabeta e gorda.
Apesar de muito jovem, Clarice conhece logo a violência em suas diversas faces, pois desde os três anos de idade ela sofre abusos sexuais cometidos constantemente por seu próprio pai; tendo como conseqüência um filho com “Trissomia 21”. Cria-se um ódio por parte de sua mãe por causa das relações sexuais que o patriarca tinha com Preciosa ainda criança. Mary (Mo’Nique), além de ser preguiçosa é uma aproveitadora e abusa física e verbalmente da filha.
O filme – Preciosa - traz uma realidade não muito doce ao “paladar mental”. Demonstrando certa valorização da problemática alheia e ao mesmo tempo alertando que todos passam por dificuldades, ou até mesmo, traumas; sejam eles pessoais ou de ordem social. Traumas esses que podem afastar ou interiorizar dificuldades e medos que no futuro podem servir de obstáculos para um crescimento espiritual, intelectual ou emocional – assim como aconteceu com Claireece na dificuldade para ler e escrever.
O longa é muito chocante, pois nos remete a uma realidade que se esconde em vários lares: o abuso sexual infantil.Um ambiente familiar fragilizado e desequilibrado para o crescimento de uma criança, com certeza, irá bloquear, ou até, desconfigurar o caráter ainda em construção desse infanto. Uma criança precisa de amor pra futuramente no meio social saber não só dar amor em troca como, também, possibilitar ser fonte de intelectualidade, confiabilidade, carinho, e acima de tudo, humanidade. Todo ser humano tem direitos de condições de vida. Ninguém pede para vir ao mundo! Os pais são responsáveis pela educação de modo geral dos seus filhos. Clarice Jones, no filme, infelizmente não teve a sorte de ter uma família que rege a lei da base construtora. Aliás, até teve... No entanto, essa construção caminhou na contramão e por