relatório experimental
Podemos observar na prática o que é definido na teoria para um circuito série, onde há divisão de tensão e a corrente permanece constante ao longo do circuito, por só haver um único trajeto possível para a mesma.
Sendo para que o valor da intensidade da corrente se mantivesse constante seria necessário que a cada acréscimo no valor da resistência, a tensão aumentasse na mesma proporção, o que, de fato, vimos no circuito com as lâmpadas, onde a maior tensão ficou concentrada na carga com maior resistência – a lâmpada de 40W.
Acerca dos valores de resistências das lâmpadas verificamos que há um grande aumento após o início do funcionamento do circuito. Isso se dá pelo fato de a lâmpada ter como elemento componente do filamento um resistor, ou seja, elemento que se opõe à corrente elétrica, dificultando a passagem da mesma, e que, quando atravessado por ela, transformando a energia elétrica em calor e a dissipando no ar. Quanto mais potência é dissipada em forma de calor, maior é a perda de energia e maior a dificuldade de a corrente conseguir ultrapassar esse resistor, consequentemente aumentando o valor da resistência naquele trecho. A esse evento damos o nome de dissipação de energia por efeito Joule.
Circuito paralelo
Da mesma forma que no circuito anterior, analisamos a aplicação da lei de Ohm, tendo e sabendo que no caso dos circuitos em paralelo a tensão permanece constante em todas as cargas por não haver nenhuma queda de tensão entre os nós, enquanto a corrente se divide pelos vários caminhos que a montagem lhe oferece, constatamos que para manter fixo o valor da tensão, se a resistência é alterada, obrigatória e automaticamente a corrente que passa pela carga será alterada de forma inversamente proporcional.
Em nosso segundo circuito, observamos que, quando dividida, a maior parte da corrente passa pelo trecho que possui menor resistência e vice-versa.
Em relação ao crescimento do valor da resistência após o circuito em