Relatório "Era uma vez outra Maria"
O dever da mulher nas atividades domésticas, o modo de sentar, as brincadeiras femininas, a vaidade, a obrigação de ser mãe, a violência, o sexo desprotegido e o aborto são algumas das questões abordadas no vídeo.
O filme também retrata as diferenças da educação sexual entre meninos e meninas, no momento onde o pai de Maria orgulha-se de seu filho, quando ele vai ao banheiro com uma revista masculina, mas o lápis não permite que a menina faça o mesmo, apagando a imagem de homens e desenha a reação dos pais em relação à vontade dela de satisfazer seus desejos sexuais, o que a reprime de fazê-lo. Esse é um de diversos momentos onde mostra-se o machismo social, reprimindo a mulher de fazer coisas que supostamente não deveriam, como meninas brincar com meninos, jogar futebol, e outras coisas tipicamente masculinas, porém não exclusivas à eles. Isso também se aplica a atividades em que homens supostamente não deveriam ajudar ou realizar, como o trabalho doméstico, sendo somente a mulher encarregada.
Demonstrou-se, também, a questão do sexo desprotegido. Ninguém do casal havia preservativos, então optaram pelo sexo sem o uso desse método anticoncepcional importante, o que resultou numa gravidez indesejada. Logo, sua avó mencionou o aborto, que é discutido até a data atual. Seus pais apoiaram Maria, e discutiram sobre uma rotina complicada, e que seria necessário trabalhar, mas as ofertas de emprego seriam escassas.
Ao adaptar-se, Maria dividiu seu tempo entre estudar, trabalhar e cuidar do filho, uma rotina cansativa e que precisa de apoio moral e apoio familiar para auxiliar na criação do bebê.
O filme aborda questões