Relatório do museu da lingua portuguesa
“(...) A língua é nossa mãe. O museu cuida de todos os aspectos da língua escrita, falada, da língua dinâmica, a língua da interação, a língua do afeto, a língua do gesto, e de tudo isso este museu vai cuidar.” Gilberto Gil (Discurso de inauguração do Museu em 20/03/2006).
O Museu da Língua Portuguesa é um misto de tradição, modernidade e tecnologia. Tradição porque foi instalado em três andares do prédio da Estação da Luz, onde, no fim do século XIX chegavam os imigrantes, que tinham ali, o primeiro contato com a Língua Portuguesa. Atualmente toda a região passa por modificações que fazem parte do projeto de recuperação e reurbanização do centro histórico da cidade de São Paulo.
Modernidade e Tecnologia porque, desde a entrada encontramos características que vão além de um museu convencional.
Ao lado do elevador panorâmico há uma escultura de 16 metros que nos acompanha até o 3º andar, chamada “Arvore da Língua”; as raízes são formadas por palavras antigas que deram origem e retratam a evolução do idioma.
O 1º andar, onde ficam as exposições temporárias, estava fechado para a preparação da exposição Clarice Lispector – A Hora da Estrela, que estreou em 23/04/07.
No auditório (2º andar), é exibido um filme que conta a trajetória histórica da Língua, quais povos influenciaram a sua formação e em quais paises o idioma é falado. Ao final, uma surpresa: a tela é erguida, dando passagem para a “Praça da Língua”, onde são projetados em todo o espaço, do teto ao chão e ao mesmo tempo, imagens e sons de textos e poesias clássicas da Língua Portuguesa.
No 3º andar fica a “Grande Galeria”, que lembra uma estação de trem. No corredor à esquerda são projetados filmes em uma grande tela (106 metros de comprimento) sobre temas variados: como o idioma é usado no carnaval, no futebol, no dia-a-dia, etc. Ao centro ficam as “Palavras Cruzadas”, são oito totens multimídia com monitores interativos, que disponibilizam