RELATÓRIO DO FILME “DAENS UM GRITO DE JUSTIÇA”
O filme relata a vida dos moradores da cidade de Aalst, no século XIX. As pessoas não tinham qualidade de vida. A maioria era operária das fábricas, onde trabalhavam muito e ganhavam pouco. Não tinham lazer nem dia de folga, não podiam expor suas opiniões. A renda que conseguiam com o trabalho não era suficiente para se alimentar, vestir e calçar. Adultos jovens e crianças trabalhavam arduamente, mas esse esforço não tinha recompensa e nenhum direito trabalhista.
O modo de produção era explorador, carga horária extensa e não tinha segurança. Pois as máquinas cortavam os dedos de quem estava a fiar e matavam as crianças que faziam limpeza em baixo delas. Mesmo tendo quem fiscalizasse as fábricas, os operários eram proibidos de expor essas condições de trabalho em que viviam.
Os operários lutavam pelo sufrágio universal, através de manifestações, pois nem todos tinham o direito de votar fazendo com que seus objetivos não fossem alcançados. Suas esperanças estavam no Padre Daens, mas a igreja católica não o permitia que se candidatasse. Mas ele continuou com seus objetivos de lutar contra a burguesia, a fim de conseguir melhorias para a vida dos operários em todos os aspectos.
A burguesia queria conquistar os operários e comprar votos através de doações de sopa e salsichas e também fazendo com que eles não aderissem à greve. Mas não deixaram se enganar e lutaram juntos elegendo o Padre Daens como deputado pelo Partido Popular Cristão. Daens deixou seu papel de Padre para melhor servir a população. Pois a igreja não apoiava suas idéias. Nessa época havia uma alta taxa de exploração no trabalho, desrespeito para com o cidadão e poucas autoridades para ajudá-los. Não havia uma assistência profissional. As poucas damas de caridade não davam conta de tantos problemas, não só por serem muitos, mas por falta de conhecimento. Eram necessárias visitas domiciliares para ter um conhecimento específico de cada família. Esse