Relatório de visito - ETE São José do Rio Preto
ESTAÇÃO DE TARTAMENTO DE ESGOTO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Introdução
Na cidade de São José do Rio Preto, a população atendida por abastecimento de água é de 99% e o esgotamento sanitário atende 95% da população total (dados de 2008). Atualmente, 98% do esgoto dessa cidade é tratado (o que equivale a cerca de 430000 habitantes); os outros 2% correspondem a lançamentos clandestinos e/ou irregulares.
A coleta e transporte de resíduos sólidos (lixo) domiciliar/comercial atende 100% da área urbana e dos seus 2 Distritos, Engenheiro Schmitt e Talhado, e de 99% da área rural estendida (condomínios de chácaras).
O início da construção da ETE se deu em junho de 2006, e as obras civis e montagem dos equipamentos foram terminadas e entregues em dezembro de 2008. Em janeiro de 2009 foram iniciadas as fases de comissionamentos dos equipamentos e pré-operação da ETE, que foi inaugurada no mesmo ano. Até 2011, passou por uma fase de testes, quando conseguiu a licença de operação.
A estação de tratamento já foi projetada esperando um aumento da população para os próximos 20 anos, ou seja, ela pode ser ampliada de acordo com a demanda do município.
O tratamento de esgotos pode ser classificado em basicamente quatro níveis, sendo tratamento preliminar (físico: sólidos grosseiros), tratamento primário (físico: sólidos sedimentáveis e parte da matéria orgânica), tratamento secundário (biológico: matéria orgânica e nutrientes) e tratamento terciário (biológico e químico: poluentes específicos); ainda podem ser necessárias outras unidades responsáveis pelo tratamento de subprodutos, como lodo e gases. (Sperling, 2008).
Nos sistemas de lodos ativados, após o reator aerado, parte do lodo do decantador é recirculado para o reator. Esse mecanismo faz com que a concentração de microorganismos seja aumentada, permitindo que o tempo de detenção baixe bastante, implicando redução de volume do reator e aumento da idade de lodo. O lodo presente