relatório de visita técnica
Curso: Fisioterapia
Disciplina: Português Instrumental
Docente: Ana Carolina Azevedo
Discente: Larissa Peres Pedrosa
Linguística textual
MARTELOTTA, Mário Eduardo et al. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2011.
“A linguística textual começou a se desenvolver na Europa no século XX, durante a década de 1960, e a partir daí se disseminou; no Brasil, conta com expressivo número de pesquisadores. Trata-se, portanto, de uma abordagem relativamente recente se comparada, por exemplo, á obra Saussure, que data do início do século XX. A linguística textual representa um momento em que se procura a superação do tratamento linguístico em termos de unidades menores – palavra, frase ou período – no entendimento de que as relações textuais são muito mais do que um somatório de itens ou sintagmas – nessa perspectiva, dois mais dois é mais que quatro...” (pg. 192).
“... Um dos maiores desafios para a linguística textual é exatamente definir seu objetivo de análise – o texto. Fávero e Koch (1994) apresentam-no em uma multiplicidade de conceituações, partindo de um enfoque bastante amplo, na base de concepção de texto como toda e qualquer forma de comunicação fundado num sistema de signos (como um romance, uma peça teatral, uma escultura, um ato religioso, entre outros), e chegando a uma definição mais estrita. Nessa ultima definição, o conceito de texto se refere a uma unidade linguística de sentido e de forma, falada ou escrita, de extensão variável, dotada de “textualidade”, ou seja, de um conjunto de propriedades que lhe conferem a condição de ser compreendido pela comunidade linguística como um texto...” (pg. 192).
“... Esta propriedade, uma das mais fundamentais para o estabelecimento da textualidade, diz a respeito à unidade semântico-sintática que deve marcar a produção textual. A coesão pode ser definida como o conjunto de estratégias de sequencialização responsável pelas ligações linguísticas relevantes entre os