Relatório de visita técnica
Equipe: Adrià Ribeiro, Alessandra Gomes, Eline Damasceno, Elton Alves, Joyana Dias,
Tarsila de Paula
Resumo: Processo de Trabalho e “Toyotismo” no Brasil
Na década de 1990, através de um movimento de reinserção do país na ordem capitalista internacional, efetivado na forma subordinada ao ideário neoliberal, que impôs uma resposta única para a crise estrutural que assola os países periféricos, se materializou o processo de reestruturação no Brasil. Para tanto, foram promovidas modificações no processo de trabalho no interior das unidades produtivas, foram privatizadas empresas publicas e legitimaram práticas empresariais.
O cenário mundial exige uma nova combinação de fatores redefinindo as condições da concorrência e da competitividade. Enquanto o Brasil percorre o caminho do enquadramento mundial, buscando a estabilidade e o crescimento econômico através da reestruturação do Estado e da estrutura produtiva, é a incorporação do modelo japonês que se efetiva. O desenvolvimento do capitalismo no Brasil após a II Guerra Mundial abarca dois longos períodos, o que compreende desde o imediato pós-guerra até a década de 1970 e a da fase Constituinte até a aprovação da nova Constituição de 1988, denominada como fase de redemocratização do país.
O movimento de reestruturação que se intensifica na década de 1970, quando o sucesso do modelo japonês aponta para a sua superioridade como estratégia avançada de resolução de problemas de lucratividade da empresa, tem como lócus privilegiado o setor automobilístico, o qual tem um grande poder de expansão das formas de gestão maximizadoras de extração de valor.
Essas modificações em curso dizem respeito à implantação das técnicas japonesas no Brasil. Já na década de 1970, a unidade da Volkswagem em São Bernardo do Campo, assim como outras notáveis de setores diversos, tais como Johnson e Johnson, Embraer, General Eletric, procuram seguir a receita do sucesso japonês.
No Brasil a