Relatório de visita ao MASP
PASSAGENS POR PARIS ARTE MODERNA NA CAPITAL DO SÉCULO XIX
Inspirada na citação “Paris, capital do século XIX”, do ensaísta Walter Benjamin, “Passagens por Paris” propõe um passeio pela Cidade Luz de 1866 e 1948. Por meio de artistas que nascerem, viverem, produziram ou passaram por Paris na segunda metade do século XIX. Com 51 obras expostas, a exposição conta com nomes como: Manet, Degas, Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Matisse, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso, Modigliani, Portinari, Rego Monteiro, entre outros, e interage com a exposição “A Arte do Detalhe – E Depois Nada”, exposta no mesmo local.
Local:
Galeria Georges Wildenstein
2° andar do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP)
Av. Paulista, São Paulo.
A Visita
Na visita pudemos observar diversas obras de caráter romântico. A percepção do movimento ficou clara, graças a constante presença da natureza nas obras. Retratada, é claro, em formas distintas; mais ou menos calma e agitada, sombria e solitária, mas sempre majestosa e imponente. Formando, assim, um espelho da alma do artista romântico. Inclinados por nossa memória, quase afetiva (graças ao recente seminário sobre o filme “Os Fantasmas de Goya”, por nós apresentado), as obras do espanhol Goya nos chamaram a atenção a todo o momento. Obras de tamanho colossal, extremamente ricas em detalhes, com cores fortes, criam um caminho entre artista e espectador cheio de nuances afetivas e sentimentos conturbados, tornando a experiência da visita ainda mais rica. Mas o movimento romancista não era único presente na exposição. Obras como a “Roza e Azul” (1881), do francês Renoir, “O Escolar” (1888), do neerlandês Vicent van Gogh e “A Canoa Sobre o Epte” (1890) do, também francês, Claude Monet marcam a presença e a importância do movimento Impressionista. Outras obras de grande nome, e a longo caminho pertencentes ao acervo do MASP, como o “Retrato de Suzanne Bloch” (1904) e o “Natureza-Morta com Melancia e