Relatório de Saida de Campo de Conservação da Natureza
Nome científico: Erythryna cristagalli L.
Família Fabaceae - Faboideae
Características Gerais: Árvore baixa perenefólia de tronco tortuoso, copa alargada e densa, com ramos grossos e tortuosos. Casca externa grossa, castanho-escura, com profundas fissuras longitudinais. Folhas compostas por três folíolos, geralmente com espinhos na superfície inferior. As flores abrem-se de novembro a dezembro, sendo muito vistosas, reunidas em cachos terminais, penentes de cor vermelho-róseo. O fruto é uma vagem. A frutificação acontece de fevereiro a março. Espécie pioneira em locais brejosos, sendo encontrada em banhados e mata ciliar.
Ocorre no sul do Brasil. Na Argentina e no Uruguai é considerada a Flor Nacional. No Rio Grande do Sul ocorre nas matas baixas da planície das zonas da Depressão Central, Litoral Sul, Planalto e Campanha. Necessita de ambientes ensolarados.
Utilidades: Espécie muito ornamental pela beleza das flores e pela folhagem densa e baixa, sendo indicada para a arborização de parques. Produz cortiça utilizada também como bóia. É espécie adequada para obtenção de pasta de celulose e papel., sendo também recomendada para a recuperação de ecossistemas degradados.
Produção e cultivo: Reproduz-se por sementes e por estacas. As sementes são retiradas das vagens, quando estas são colhidas e colocadas em local ventilado para facilitar sua abertura. Um quilograma possui 3.800 sementes (LORENZI, 1992). As mudas necessitam de luz e boa irrigação para crescer, do contrário acabam produzindo caules muito tenros e deitando. O crescimento é moderado ou rápido.
ARBORIZAÇÃO E FLORESTAS URBANAS -TERMINOLOGIA ADOTADA PARA A COBERTURA ARBÓREA DAS CIDADES BRASILEIRAS
INTRODUÇÃO
Dois conceitos têm sido usados no Brasil para designar o conjunto da vegetação arbórea, presente nas cidades: Arborização Urbana e Floresta Urbana.
Ambos tiveram o seu conteúdo redefinido recentemente, tendo como base provável os termos estabelecidos