Relatório de Química Experimental II
Quando um processo de oxidação (perda de elétrons) e um processo de redução (ganho de elétrons) acontecem em locais fisicamente distintos, porém interligados de uma certa maneira, pode ocorrer a produção de eletricidade. A um sistema no qual ocorre esse fenômeno dá-se o nome de célula eletroquímica.
Segundo Russell (1994, p. 868):
“Uma célula eletroquímica é um dispositivo que utiliza reações de óxido-redução para produzir a interconversão de energia química e elétrica. Existem dois tipos de células eletroquímicas: as células galvânicas, nas quais energia química é convertida em energia elétrica, e as células eletrolíticas, nas quais energia elétrica é convertida em energia química.”.
Dando destaque às células galvânicas, também conhecidas como pilhas, diz-se que estas são resultados de reações redox espontâneas. O funcionamento de uma pilha ocorre, de acordo com Brady (2009, p. 241), da seguinte forma: “Para produzir energia elétrica útil, as duas meias-reações envolvidas na reação líquida devem ocorrer em compartimentos separados denominados meias-pilhas [...]
[...] dois eletrodos são conectados a um circuito elétrico externo e as duas soluções são ligadas através de uma ponte salina.”.
Os eletrodos ao qual Brady se refere são placas de determinados metais imersos em suas próprias soluções aquosas, assim, ao interligar os dois compartimentos, o metal que possuir maior potencial de redução irá reduzir, e o que possui menor potencial de redução irá oxidar, formando, desse modo, a reação redox necessária para o funcionamento da pilha. A ponte salina é essencial para completar esse circuito, pois permite o movimento de íons necessários para manter a solução eletricamente neutra. A ponte salina é um tubo cheio de uma solução formada por íons não envolvidos na reação da pilha.
Brady (2009, p. 242) ainda nos diz que:
“Os eletrodos em sistemas eletroquímicos são identificados pelos nomes catodo e anodo. Os nomes são sempre especificados