Relatório de percepção gustativa e olfátoria
PERCEPÇÃO GUSTATIVA E OLFAVITA
CAMPINAS
2014
RELATÓRIO DE PERCEPÇÃO TÁTIL E PERCEPÇÃO
GUSTATIVA E OLFATIVA
Relatório apresentado à disciplina Fenômenos e
Processos Psicológicos Básicos
A, da Faculdade de Psicologia, do Centro de Ciências da Vida, da Pontifícia Universidade
Católica de Campinas, como parte das atividades de laboratório exigidas para aprovação. Orientador: Prof.ª Ana Paula
Bonilha Piccoli
PUC-CAMPINAS
2014
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Frente a uma percepção mediada pelo tato, gosto ou olfato, o Ocidente preferiu o conhecimento dos exteroceptores, ou receptores à distância, como são a vista e o ouvido. Nossa cultura é uma cultura audiovisual. Condicionante tão certo que os
Padres da Igreja e o próprio Santo Tomás conceberam o céu como um paraíso visual onde teríamos por toda a eternidade a visão beatífica de Deus, excluindo a possibilidade de um céu táctil, sentido que também haviam censurado na terra
(Restrepo, 1998, p. 31, s.I.).
Em cada cérebro humano, os arranjos de sinapse e conexões, o modo como se realizam, são únicos para cada indivíduo, sendo assim cada estímulo recebido, cada memória, as vivências, torna a percepção de cada ser humano única, mas ao mesmo tempo tem se um padrão de como ela ocorre. O século XX retoma, em alguns trabalhos, a importância do sentido tátil, sobretudo por via das contribuições das ciências cognitivas e neurolinguísticas, ao mesmo tempo em que correntes filosóficas, psicológicas e fenomenológicas reabilitam a premissa da diferença e a importância de que a mesma seja levada em conta nos processos complexos/plurais
(Fractal, Rev. Psicol. vol.21 no.1 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2009).
Esta atividade cognitiva ocorre graças a tais órgãos dos sentidos que veiculam as informações obtidas. Primeiramente, os órgãos receptores detectam e recebem o estímulo, processo designado por sensação. De seguida, esse estímulo é traduzido em impulsos nervosos que são