relatório de laboratório
Observação da emissão luminosa por excitação de elementos metálicos para analise dos postulados de Bohr.
Introdução teórica
Com o modelo proposto por Rutherford para descrever o átomo, foi possível entender uma série de fenômenos que não eram explicados pelos modelos anteriores, entre eles as emissões de partículas pelos átomos dos elementos radioativos.
No entanto, a análise do experimento de Rutherford e do seu próprio modelo levantou algumas questões que não podiam ser respondidas pelas teorias da física conhecidas naquela época, como: Porque os elétrons não caem sobre o núcleo devido à atração eletrostática?
Nas primeiras décadas do século XX, o estudo de diversos fenômenos físicos possibilitou debates acirrados entre os cientistas que apresentavam diferentes explicações para o mesmo processo. As evidências experimentais e os estudos teóricos foram aos poucos demonstrando que, no fantástico mundo microscópico do átomo, o comportamento das partículas segue leis diferentes das até então aplicadas a corpos de grandes dimensões. Foi nesse fervilhante ambiente de discussões científicas que surgiu um novo modelo para explicar a estrutura do átomo: o modelo quântico, porta de entrada para uma grande revolução tecnológica do século XX, o desenvolvimento da computação.
Uma propriedade dos átomos conhecida desde o século XIX é a emissão de luz, que acontece quando eles são aquecidos em uma chama. Além de emitir luz, os átomos também emitem outros tipos de radiação, o que só é percebido por instrumentos ópticos.
Sabe-se que, quando a luz solar atravessa um prisma, ela se decompõe nas cores do arco-íris. A esse fenômeno damos o nome de espectro luminoso.
As radiações emitidas pelos átomos podem ser detectadas por alguns instrumentos ópticos que separam a radiação, gerando um efeito semelhante ao do arco-íris – resultado da divisão da luz branca. Esses aparelhos são chamados de espectrômetros, e as cores obtidas para cada átomo, linhas espectrais.
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