Relatório de degustação de vinhos

1-INTRODUÇÃO

Degustação: avaliar o sabor de; provar. Deliciar o paladar; deliciar-se pelo gosto.
Esse é o significado da palavra degustar nos dicionários, mas na prática, não é tão simples.
Degustar é dar sentido aos sentidos, é relembrar aromas e gostos, lugares e fatos, pessoas e épocas; é buscar no seu íntimo algo que nem se sabia estar lá.
Assim é degustar um vinho: é um momento mágico, fazer aflorar sensações que já haviam sido esquecidas, lembranças de infância, da casa da avó, das brincadeiras...
Segundo Sergio Inglez de Sousa (2005, p.07)

Boa música traz deleite á alma; água do mar em corpo quente é um delicioso refrigério; na pele, um frisson de uma leve carícia é puro paraíso; olhar o por do sol é paz para o espírito. A delícia do vinho é tudo isso: imponderável prazer do corpo e da alma. Agudeza dos sentidos, descoberta de sensações. Como qualquer arte, o contato com o vinho é sempre revelador de nossa capacidade de captar sutilezas, em amplitude e profundidade, maiores a cada novo contato. O vinho é instigante. O delicioso e continuado exercício da apreciação de vinhos leva a uma crescente evolução de nossa capacidade de desfrutar de prazeres, induzindo à elevação do nível de conhecimento pessoal.

De acordo com Edmundo Furtado, em seu livro: Copos de Bar e Mesa: História-Serviço-Vinhos- Coquetéis; “Beber vinho é prazeroso. No entanto, degustar essa bebida com conhecimento exige um exercício de trabalho constante, treino e talento”.
Algumas regras básicas são necessárias para se degustar um vinho: não se devem usar perfumes muito fortes; usar copos adequados; vinhos em temperaturas adequadas; o local deve ser bem iluminado e tranqüilo; toalhas ou guardanapos brancos; se possível, não fumar. Começa-se a análise pelo visual do vinho, depois o aroma, o sabor e retrogosto (gosto que fica na boca, após beber o vinho).
Falando sobre degustação de vinhos, nos vem à mente um termo muito em uso ultimamente: Enogastronomia, mas, o que vem a ser