Relatório de Cromatografia Gasosa
A cromatografia é um método físico de separação, em que os componentes da amostra a serem separados são distribuídos em duas fases, uma estacionária e outra que se move em uma direção definida. Na cromatografia gasosa, a fase móvel é sempre um gás inerte que tem a função de deslocar a amostra através da fase estacionária. É usado um gás inerte, pois a separação é realizada em temperatura acima do ponto de ebulição do soluto e tal gás previne a ocorrência de reações indesejáveis entre o soluto e a fase móvel. Os gases mais utilizados são o He, o H2 e o N2. Para o uso na cromatografia gasosa a amostra deve ser volátil, se uma parte da amostra não for, pode entupir a coluna.
Pode-se analisar um cromatograma qualitativa ou quantitativamente. Quando se analisa qualitativamente, utiliza-se o tempo de retenção como parâmetro, já que ele é característico de uma dada substância em determinadas condições de análise. Nessa prática utilizou-se um cromatógrafo a gás com duas colunas e dois detectores.
Uma das colunas utilizadas foi a DB WAX, composta por polietileno glicol, e que possui alta polaridade, retendo as substâncias polares, aumentando o tempo de retenção destas. O detector utilizado nessa coluna foi o Detector de Ionização por Chama (DIC ou FID), que queima a amostra e mede o quanto de eletricidade a chama conduz, sendo um método destrutivo. Esse tipo de detector é seletivo, pois não detecta compostos não combustíveis (H2O, H2, CO2, entre outros), e tem linearidade elevada, boa sensibilidade e manutenção simples.
A segunda coluna utilizada foi a HP-5, que é uma coluna apolar composta por polidimetilsiloxano com 5% de fenil. Como possui uma fase estacionária apolar, se espera que as substâncias apolares fiquem mais retidas e tenham um maior tempo de retenção. Junto a essa coluna foi utilizado o Detector de Condutividade Térmica (DCT), que é um detector universal, não destrutivo, que mede o sinal pela variação de corrente, causado pela diferença