Relatório de Corte Histológico
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Goiânia, 24 de abril de 2015
Acadêmica: Laryssa Kozarewicz Alves
Curso: Biomedicina
Disciplina: Histologia e Embriologia I
Turma: A01 4
Docente: Iasmim Ribeiro da Costa Rizzo
Corte Histológico
O corte histológico é feito para análise de células ou fragmentos de tecidos e órgãos, esse método é feito por histologista e exige técnica e conhecimento. Para fazer uma lâmina com o material, é necessário que o material seja preparado, e essa preparação é feita em várias etapas: fixação, desidratação, clareamento, inclusão, corte e coloração, cada etapa é lenta, principalmente em temperatura ambiente, mas pode ser acelerada com o uso de estufa, mesmo com o aumento de temperatura é gasto em média seis horas para fazer uma lâmina.
Depois que é feita a remoção do material, o mesmo é colocado em um cassete e submetido ao processo de fixação para que seja preservada sua estrutura e composição, a fixação é mais comum com formaldeído a 4%, mas pode ser feita com outros tipos de fixadores. Depois é feita a desidratação, onde ocorre a passagem desse tecido por várias vezes em álcool 70%, na finalidade de que perca toda a água para aderir ao xilol, o clareamento é a adesão do tecido ao xilol, onde o material fica transparente e translúcido, o xilol serve de substância intermediária para a entrada de parafina no tecido, a inclusão é a entrada da parafina no material, isso fará com que o material possa ser cortado no micrótomo em finas camadas de 1 a 10 micrômetros de espessura, são cortados tão finos para que seja possível a passagem de luz no material para que seja analisado no microscópio, os cortes são colocados para flutuar em banho-maria e então é feito a “pesca” onde são colocados nas lâminas de vidro, após terminadas essas etapas é necessário fazer a coloração dos cortes, pois a maioria dos tecidos são incolores, então se não forem colorados, não ficaram visíveis no microscópio.
A coloração é feita