Relatório de aula prática - microscopia de luz
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE
GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Laura Lisieux dos Santos Monteiro
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Microscopia de Luz
Brasília
2012
1. Introdução
Em meados do século XVII, o naturalista e cientista holandês, Anton Van Leeuwenhoek (1632-1723), desenvolveu um microscópio robusto, com apenas uma lente, um pequeno suporte onde era colocado o espécime para observação e, perto, uma fonte de luz. Com ele, Leeuwenhoek conseguia ver organismos não visíveis a olho nu com aumentos de até 200 vezes. Alguns anos depois, em 1665, outro cientista, Robert Hooke (1635- 1703), aperfeiçoou o microscópio de Leeuwenhoek colocando duas lentes e o deixando mais potente. Hooke foi o primeiro cientista a observar e descrever uma célula de um pedaço de cortiça. Finalmente, no século XIX, o fisiologista alemão Theodor Schwann (1810-1882), depois de várias pesquisas e observações, trouxe à tona a ideia de que a maioria dos seres vivos existentes na Terra são formados por células. Mais tarde, com a tecnologia das lentes acromáticas, o alemão Ernest Abbé criou o microscópio acromático condensador, praticamente idêntico aos usados atualmente – necessitam de uma fonte luminosa que é gerada por uma lâmpada instalada dentro do microscópio e utiliza 4 lentes objetivas para visualização. Já em 1930, Vladimir Zworkin cria o microscópio eletrônico que usa feixes de elétrons para ampliar a resolução. O objetivo deste trabalho é conhecer as partes do microscópio óptico (de luz) para aprender a usá-lo corretamente.
2. Material e Métodos
Usaram-se as 4 lentes objetivas do microscópio de luz, 4x, 10x, 40x e 100x, nesta ordem, para visualização de células sanguíneas e células da raiz de cebola. Foi possível observar suas estruturas primárias – membrana, citoplasma e núcleo –, e as várias células que constituem o tecido