Relatório de aula prática: Análise granulométrica
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRICOLA
PÓS-GRADUAÇÃO
BRUNO RICARDO SILVA COSTA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Profª Nelci Olszevski
JUAZEIRO - BA
2012
1. INTRODUÇÃO
O termo solo refere-se à camada externa e agricultável da superfície terrestre
(REICHARDT e TIMM, 2004). Esta camada pode ser descrita como sendo resultado da ação de intemperismo físico, químico e biológico, sobre um determinado material rochoso original. Alem disso, considera-se a influência do clima e da topografia bem como do tempo de ação desses fatores sobre a rocha, decorrido durante este processo de formação. Sendo a classificação de um tipo de solo dependente da intensidade de interação de todas essas variáveis, de modo geral, é possível descrevê-lo como um sistema constituído de três fases distintas: parte sólida, parte líquida e parte gasosa. Desta forma, o solo é formado por partículas sólidas
(minerais e orgânicas), água e ar, constituindo o substrato de água e nutrientes para as raízes das plantas (GOMES, 1999).
Quanto a sua fração sólida, as partículas sólidas do solo variam em relação a sua qualidade e tamanho. Contudo, a análise textural caracteriza um solo do ponto e vista da distribuição dos tamanhos de partículas sólidas que o constituem
(REICHARDT e TIMM, 2004). Em função do seu tamanho, estas partículas são classificadas em três diferentes frações texturais: areia, silte e argila (Tabela 1) e em relação à quantidade das frações é indicada a sua classe textural. A determinação dos tamanhos das partículas do solo é conhecida como análise mecânica do solo
(REICHARDT e TIMM, 2004). A separação das frações de areia, em geral, é feita por peneiramento do solo seco ao ar, com uma sequência de peneiras, até um diâmetro de partículas de cerca de 0,05 mm (REICHARDT e TIMM, 2004).
Descrição
Diâmetros médios (mm)
Argila
< 0,002
Silte
0,002 – 0,05