relatório da primeira lei de newton
A causa do movimento é algo que tem fascinado a curiosidade de muitos, desde os tempos de Aristóteles, que viveu por voltado século IV. a. c, com base em seus estudos acerca da natureza do movimento dos corpos, ou seja, um corpo só se movimenta se uma força estiver aplicada sobre ele, por exemplo, ao empurrar um caixote de um lugar a outro o movimento prevalece somente se uma estiver atuando diretamente no caixote, que no caso enquanto estiver sendo empurrado. Outros cientistas também procuravam estabelecer leis físicas que descrevesse movimentos dos corpos. Dentre estes podemos citar, Galileu Galilei e Isaac Newton.
As interpretações acerca dos movimentos feitas por Aristóteles perduraram até o Renascimento (século XVII), quando Galileu, através de um método baseado em experimentação, propôs ideias que revolucionaram o que se pensava até então sobre a causa do movimento dos corpos. Realizando uma série de experiências, Galileu observou que quando um caixote sobre o solo é empurrado, além da força para deslocar o caixote de uma posição para outra, existem outras forças atuantes, porém estas se opõem ao movimento do corpo. Essas forças contrárias ao movimento são devido à resistência encontrada pelo corpo em contato com o ar que o circunda e o atrito com o solo. Logo, a partir de experimentações e reflexões sobre o que vinha sendo seu objeto de estudo, Galileu chegou à conclusão de que se caso não houvesse forças contrárias ao movimento do caixote (se fosse possível eliminar a força de resistência do ar e a força de atrito com o solo), ele não cessaria o movimento, ou seja, continuaria se movendo infinitamente em movimento retilíneo e com velocidade constante depois de iniciado o movimento. Esse fato contraria o que pensava Aristóteles, que dizia que quando não existisse força aplicada no objeto, consequentemente sua tendência seria voltar para o estado de repouso. A propriedade de permanecer em repouso quando