Relatório da Atividade Óptica da Glicose
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: Química Orgânica I
PROFESSORA:
ATIVIDADE ÓPTICA DA GLICOSE
São Luís – MA
2013
1. INTRODUÇÃO
Um foco de luz monocromática comum (luz com apenas um comprimento de onda) gera campos elétricos e magnéticos que oscilam rapidamente em todas as direções possíveis em torno do eixo de seu caminho (Figura 1). Certos artifícios ópticos, como um disco polaroide ou um prisma de Nicol (um apetrecho construído a partir de dois pedaços de espato da Islândia – calcita), irão transmitir de maneira seletiva aquela tração de um feixe luminoso que apresenta vibrações elétricas e magnéticas somente em um plano específico. Esta luz é chamada plano-polarizada. Se dois artifícios polarizadores são colocados no percurso da luz, o máximo de luz passará quando seus eixos de polarização estiverem em paralelo um para com o outro, mas toda a luz será cortada se os eixos estiverem perpendiculares.
Figura 1 – Formação de luz plano-polarizada
A luz plano-polarizada atravessa o ar, a água e uma série de substâncias orgânicas (clorofórmio, cicloexano, álcool etílico, etc) sem sofrer alterações. Todavia, no início do século XIX, o físico francês Biot descobriu que algumas substâncias, como o quartzo, o açúcar e a terebentina, tinham a peculiaridade de girar o plano de polarização quando eram inseridos no feixe de luz polarizada. Dizemos que estes compostos são opticamente ativos. Um instrumento chamado polarímetro pode ser usado para medir a direção e a magnitude da rotação do plano de polarização. Uma substância que gira o plano de polarização para a direita, ou em sentido horário, quando o observador olhar para a fonte de luz, é chamada dextro-rotatória (do latim Dexter, direita). Se a rotação for para a esquerda ou em sentido anti-horário, diz-se que