Relatório Conclusivo SADIA 2012
Pedro Reis - 210022928
Wallace Mynssen - 200022755
O estudo de caso nos traz a situação da SADIA no últimos seis anos, período onde esteve sobre a direção do CFO processado, de sua quase falência e fusão com a maior concorrente PERDIGÃO. Analisando o caso, podemos levar em consideração o acúmulo de funções prestada pelo ex-diretor. Este mesmo individuo prestava suas funções de diretor financeiro, de investidor de risco e ao mesmo tempo fiscal de suas atividades. Somando a esta situação, fica clara a ineficiente fiscalização das suas funções, em sua posição de CFO tinha total liberdade para investir e contratar operações de alto risco. Assumiu operações de hedge, contratos e call supostamente excessivas e pouco transparentes, e estas ou não foram questionadas e perseguiram sem impedimento aparente, ou simplesmente foram aceitas. Ainda temos a situação da CVM, que é o órgão responsável por fiscalizar tais operações financeiras, distante da situação, não cobrando ou fiscalizando e ao que tudo indica, só iniciando sua atuação em dezembro de 2008, após o fato já ter se consumado. Quando questionado sobre tais operações, o mesmo alegou que em seu período de atuação, grande parte do lucro da empresa se devia aos seus investimentos e que tinha consenso de uma diretoria colegiada. Se há verossimilhança nesta afirmação, fica a polêmica: Por que motivo seria somente o CFO o responsável pela situação da empresa? Partindo de tais afirmações, estamos de acordo que o ex-CFO, é sim responsável pela situação da SADIA, mas não o único. A análise do texto leva a crer que houve negligencia por parte do conselho diretor em relação aos problemas que investimentos tão ousados poderiam acarretar à instituição. Mesmo com plenos poderes sobre a administração financeira, nenhuma operação de alto risco poderia ter sido iniciada sem autorização do conselho, todos os investimentos ou contratos necessitariam de embasamento e concordância pois colocam em