Relatório boyle-mariotte

1. INTRODUÇÃO

Existem diversas teorias sobre o surgimento do magnetismo, entretanto o seu início é desconhecido. Sabe-se que os gregos já sabiam que algumas pedras da região da Magnésia, na Ásia menor, atraíam os pedaços de ferros. A rocha que foi encontrada era na realidade um tipo de minério de ferro, chamado de magnetita (Fe3O4). As rochas que contém o minério que apresenta esse poder de atração são chamadas de imãs naturais.
Os imãs naturais foram pouco utilizados durante o seu descobrimento, mas quando se descobriu que um imã montado e com liberdade de movimento, era capaz de girar de tal maneira que um de seus extremos sempre apontaria para o norte, e outro consequentemente para o sul. Os pedaços de magnetita foram então suspensos por um fio, e foram chamados de pedras guias por milhares anos, e foram usados pelos chineses há mais de 2000 anos como bússolas primitivas para viagens nos desertos. As Bússolas primitivas, feitas de imãs naturais, foram também usufruídas pelos marinheiros nos primeiros descobrimentos marítimos. Já em 1269, o engenheiro francês Pierre de Maricourt mapeou as direções apontadas por uma agulha quando colocada em vários pontos na superfície de um ímã esférico natural, sendo essa prática inspirada na forma em que os meridianos envolvem a Terra. Através das direções formadas pelas linhas que circundavam a esfera e passava por dois pontos diametralmente opostos ele denominou os polos do ímã chamados de norte e sul, os quais exibem forças entre si de maneira análoga as cargas elétricas. Logo, polos de mesmo tipo se repelem e polos diferentes se atraem.
Em torno dos séculos XVII e XIX, alguns cientistas, como Louis J. Gay-Lussac, Jacques Charles, Robert Boyle, etc. após observarem o comportamento dos gases, elaboraram as leis que regem o comportamento dos gases ideais.
As experiências realizadas por Boyle, e as de seus sucessores, foram essenciais para à fundamentação da equação de estado do gás perfeito: