Relatório aula prática de bioquímica
Universidade Federal de Tocantins
Docente: Dr. Sérgio Donizeti Ascencio
Discentes: Érico Bezerra de Sena, Hernani Lopes Santana e Pedro Sales Neto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA
Aula nº 1 pH e Tampões
Para definir sistema tampão e compreender suas propriedades, é necessário recorrer à definição de Brönsted para ácidos e bases. Brönsted definiu ácidos como substâncias capazes de doar prótons e bases como substâncias capazes de receber esses prótons. Alguns ácidos são denominados ácidos fortes, pois dissociam-se totalmente quando em soluções diluídas. Outros são chamados ácidos fracos, pois ionizam-se muito pouco.
O produto iônico da água, Kw, é a base para a escala de pH. Ela é uma maneira conveniente de designar a concentração de H+ (e portanto de OH-) em qualquer solução aquosa no intervalo entre 1,0M H+ e 1,0M OH-. O símbolo p denota “logaritmo negativo de”, observa-se então que a escala de pH é logarítmica, portanto se duas soluções diferem no pH em 1 unidade de pH, significa que uma solução possui dez vezes a concentração de H+ da outra. Soluções com pH maior que 7 são alcalinas ou básicas; a concentração de OH- é maior que aquela do H+. Inversamente, soluções com pH menor que 7 são ácidas.
Tampões são sistemas aquosos que tendem a resistir às alterações no pH quando pequenas quantidades de ácido ou base são adicionadas. Um sistema tampão consiste de um acido fraco (um doador de prótons) e sua base conjugada (um receptor de prótons). O tamponamento resulta do equilíbrio de duas reações reversíveis que ocorrem em uma solução próxima às concentrações iguais de um doador de prótons e do seu receptor de prontos conjugado, portanto, toda a vez que H+ ou HO- for adicionado a um tampão, o resultado é uma pequena alteração na razão das concentrações relativas de um ácido fraco e de seu ânion e, portanto uma pequena