Relatório análise em fluxo
Introdução
Os métodos de análise em fluxo compreendem todos os métodos analíticos que são baseados na introdução e processamento de amostras em fluxos.
Amostras e reagentes circulam dentro de uma tubulação que pode ser vista como um laboratório fechado onde o contato com o meio externo é evitado e os intervalos de tempo de cada etapa pode ser controlado com precisão.
A Análise por Injeção em Fluxo envolve a injeção rápida da amostra em um fluxo contínuo (não-segmentado) de uma solução de transporte (carreadora).
O(s) fluxo(s) do(s) reagente(s) e da solução de transporte são combinados nos pontos de confluência antes do sistema de detecção. A solução da amostra sofre dispersão e se mistura com a solução de transporte e com os reagentes formando um produto que é transportado para o compartimento de detecção e em seguida descartado.
As condições de dispersão ou diluição da zona da amostra pode ser controlada, e otimizada, para atender às necessidades do procedimento analítico. Esta otimização pode ser feita pelo controle do volume injetado de amostra, velocidade de fluxo da solução de transporte e dos reagentes, comprimento da bobina de mistura e diâmetro da tubulação, dentre outros.
As dimensões do reator helicoidal, o volume da amostra injetada e as velocidades de fluxo são otimizadas para o sistema químico que está sendo usado, visando atender a demanda analítica com boa seletividade e baixo limite de detecção (LD). FIA é usada para criar um sinal detectável de um único componente da amostra.
A grande vantagem do sistema de Análise por Injeção em Fluxo é justamente a grande reprodutibilidade do processo de mistura de amostra e reagente(s). Depois da programação da bomba peristáltica para injeção do carregador e da amostra, as injeções serão sempre iguais em relação a velocidade de injeção, quantidade de amostra, dispersão.
Outras vantagens do sistema FIA são:
Menor intervenção do analista, uma