Relatório AEC
RELATÓRIO 1
Belo Horizonte
2013
RELATÓRIO 1
Belo Horizonte
2013
1) INTRODUÇÃO
“Os homens agem sobre o mundo e o modificam e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação.” (SKINNER, 2003, p.489). Tal afirmação reflete um dos mais antigos pressupostos da humanidade: cada ação tem uma reação. No entanto, essa dinâmica é mais complexa e envolve outros fatores para sua compreensão.
Para a Psicologia Comportamental, comportamento é a relação do sujeito com o ambiente. Nessa relação, o sujeito modifica seu ambiente e é por ele modificado, de modo a produzir consequências que poderão ou não ser responsáveis pela repetição do mesmo comportamento. Comportamento operante é uma ação voluntária do indivíduo que opera sobre o ambiente (alterando-o e sofrendo as atuações do mesmo) e está sujeita a estímulos consequentes. Portanto, comportamento operante é adquirido e mantido devido às suas consequências e, assim, é aprendido.
Reforço, por sua vez, é qualquer evento que ocorra subsequente à emissão de uma resposta de modo a torná-la mais frequente, aumentando a possibilidade desta resposta se repetir. Reforço primário é de ordem filogenética, independente das vontades do indivíduo, como, por exemplo, a necessidade de água, alimento, sexo, entre outros. São itens que reforçam nosso comportamento de forma natural. O reforço secundário, no entanto, é condicionado e é de ordem ontogenética. São elementos que se aliam ao reforço primário e o sujeito aprende a reconhecê-los como reforçador. Um exemplo disso é um estímulo neutro, como um barulho, que, aliado à necessidade de água (reforço primário), passa a ter sua presença reforçada após um determinado tempo (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Consequências reforçadoras aumentam as chances de determinada resposta ocorrer novamente. Há reforços positivos e reforços negativos. O primeiro fortalece uma