relatorio
Por: » ROBERTA CAJUEIRO - professora e orientadora de pesquisa
É época de festa, de alegria e de compras, todos se confraternizando e preocupados apenas com o que comprar, o que vestir e a quem agradar, fraternalmente relembrando um ano de trabalho e esforço com quem trabalhou ou estudou, esquecendo-se de que ano letivo ainda não acabou.
Nestas épocas de fim de ano e festas pré-natalinas percebemos uma queda na produtividade escolar, tanto, que a diminuição da frequência torna-se comprometedora no desempenho das atividades escolares, para o aluno, para o professor, enfim para o ensino.
Para a escola, é tempo de resgatar alunos. É tempo de renovar matrículas, contratos, renovação da estrutura, seja física e/ou pedagógica. É tempo de investimento e arrecadação, dos balanços financeiro e pedagógico.
Para o aluno, nesta época de festividades, é um fardo estar concentrado em produção acadêmica, pois a agitação o atrai e desvia seu olhar dos estudos, levando-o à evasão escolar.
Para dar continuidade ao plano de aula, é preciso o docente procurar “táticas” um pouco mais atrativas, menos trabalhosas e a usar “chantagens pedagógicas” como trabalhos e atividades para a soma de pontos nas avaliações quantitativas a fim de tentar manter a frequência e a assiduidade dos alunos em sala, mesmo que com menos produção.
Tudo isso leva a um problema sério de perdas, que o aluno e o professor são sujeitos coadjuvantes deste processo sócio cultural e econômico que envolve diretamente o comércio e compromete a escola e o trabalho. A educação perde a prioridade.
É importante saber lidar com esse problema e “driblar” os alunos e o conteúdo (se)lecionado, bem como da didática de aula a fim de mantê-los em sala, concentrados, ainda que com menos intensidade, mas interessados e participativos.