Relatorio
Ao parar para refletir sobre o tema proposto neste relatório, deparei-me, surpresa, com a percepção de uma sinergia mais ampla do que imaginava, e que permeia ambos os ambientes relacionados – de estudo e de trabalho – de forma que eu de fato não havia notado ou sequer imaginado.
Inicialmente, tomemos a questão comportamental:
A primeira correlação a ser ora descrita envolve a interação entre pessoas em um ambiente colaborativo. Esta necessidade, é óbvio, existe tanto no cenário estudantil quanto no profissional, e em nenhum dos dois, já há algum tempo, constitui novidade para mim.
Todavia, o nível de comprometimento e a garra exigida quando temos a nosso cargo uma parte decisiva de um trabalho universitário em grupo, onde existe inclusive uma responsabilidade parcial pela própria nota dos colegas, é algo que, ao longo dos anos, avançou adentro de minha atitude no mundo profissional, abarcando minha postura de forma cada vez mais plena a cada situação onde me vi conectada a colegas de trabalho em uma meta comum de entrega de resultado.
O desejo de apresentar a melhor desempenho possível dentro da parte que me cabe em tal resultado cresceu gradativamente, a ponto de transcender a noção tradicional que se nota no mercado, na habitual preocupação em apenas concluir o que é de sua própria responsabilidade e lavar as mãos para o que é obrigação dos demais membros do grupo.
Em um trabalho acadêmico sentimos o ímpeto em nos envolver, opinar, ajudar e, assim, potencializar a qualidade dos trechos pertinentes aos demais membros de nosso grupo – afinal, o resultado geral, a nota recebida pelo trabalho, é algo de nosso interesse pessoal, e quanto melhor ela for melhor para nosso sucesso estudantil.
A despeito de ter ou não ocorrido uma distribuição justa dos esforços / influência dentro do time que desenvolveu o