Relatorio- Teste de Chama
PRÁTICA 4: TESTE DE CHAMA
Experimento realizado no dia 10/04/2015, a ser entregue no dia 17/04/2015, de Introdução a Práticas Laboratoriais. Orientador: Professora Drª Luciana
SOROCABA – SÃO PAULO
2015
1 – INTRODUÇÃO
Desde a invenção da pólvora negra no século IX pelos chineses, sabe-se que determinados materiais, quando queimados, produzem chamas coloridas. Foram, porém os italianos e alemães que, na Idade Média, deram mais cores e efeitos às chamas. Eles aprenderam a adicionar compostos metálicos na pólvora, obtendo variada gama de cores e efeitos.
Este fenômeno da coloração das chamas tem a seguinte explicação:
A origem das cores geradas pela presença de metais nas chamas está na estrutura eletrônica dos átomos. Com a energia liberada na combustão, os elétrons externos dos átomos de metais são promovidos a estados excitados e, ao retornarem ao seu estado eletrônico iniciais, liberam a energia excedente na forma de luz. A cor (ou os comprimentos de onda) da luz emitida depende da estrutura eletrônica do átomo. (GRACETTO, HIOKA e FILHO, p. 45, 2006).
Desta forma o teste da chama tem por objetivo a observação da presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento. Este teste é baseado no fato de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), o elétron da última camada de valência absorve esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado.
De acordo Gracetto, Hioka e Filho em meados do século XVIII começaram os estudos sistemáticos de identificação de compostos pelo uso de chamas, conduzidos mais ou menos de modo simultâneo por vários pesquisadores. Dos estudos realizados em 1928, que o botânico dinamarquês Henrik Lundegardh (1888-1969) pode criar o processo de fotometria de chama.
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